O dom comum.

Nasci com um dom comum que todo ser tem: O dom da vida.

A caixINha

Encontrei uma caixinha linda, é encantadora.

- Onde achou?

Não sei ao certo, não dava pra ver direito e já faz um tempinho também.

- Mas sabe de quem é?

Não tenho certeza, tem um nome gravado, mas está meio raspado, parece que tentaram apagá-lo.

Longe de ser romântico, sei ser apenas apaixonado.

O Chá.

Cadê você?

- Cheguei agora. Já é tarde, não devia estar dormindo?

Tô meio fora do eixo, não consegui dormir.

- Posso ser sua companhia se quiser ou, se preferir, seja a minha. Que tal?

Serenidade.

Estava feliz e muito empolgado, como de costume. Serelepe, inquieto, tagarela, e sorridente.
Os banquinhos não me suportavam e pediam para que eu parasse, mas eu estava mesmo empolgado. Meu amigo, mais calmo, também pediu: "Pare".
Não entendia porque eu não podia estar daquele jeito. Poxa, eu estava feliz e empolgado.
Fechei os olhos e uma palavra veio na minha cabeça, serenidade. Foi um pedido simples: Serenidade...
Quando abri os olhos entendi os banquinhos e meu amigo. Ainda continuei feliz e empolgado, mas sereno e leve, quieto e comigo mesmo. Sem, porém, deixar de compartilhar minha alegria.
Obrigado pela serenidade concedida.

O muro.

Geralmente são construídos para nos proteger.
Desde muito tempo as pessoas constroem os muros envolta das casas, cidades ou seja lá qual o bem a ser protegido. Vezes até são feitos apenas para separar. Pode ser para não ver o que se passa do outro lado ou  para deixar claro que dele pra cá, o que estiver, pertence a mim.

As 2 sementes.

Mãe, Pai... Descobri sobre as sementes.

Eu não sabia das tais sementinhas até poucos dias atrás, quando finalmente entendi. Vocês ficarão maravilhados quando souberem da minha descoberta, ela é tão simples  quanto o fato de estarmos nesse mundo e tão complexa quanto a soma de 1+1.