quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O medo II.

É motivador quando teme algo e segue em direção ao enfrentamento;
É lindo quando percebe que venceu algum medo. Com ajuda ou não;
É encantador quando reconhece o próprio medo, seja do que for;

É tenso quando sente medo mas não sabe exatamente do que;
É triste quando sente que se perde no medo;
É frustrante quando teme enfrentá-lo;
Mas é impressionante esta mistura de sensações.

Quando chegados os momentos de escolhas o medo é, quase sempre, fator decisivo.

"Ser ou não ser, eis a questão." - Que frase peculiar. Parece tão simples, tão banal, e é. Mas Shakespeare não era bobo nem nada, era sabido da simplicidade.

Medo tolo, ingênuo, infantil... Não, infantil não pode ser, deve ser do juvenil para frente, as crianças não são tolas a esse ponto, são mais sinceras. Inocentemente mais sinceras.
Não devemos confundir isso com mentira, é o medo da exposição que gera a omissão.
O medo da morte, por exemplo, pode atraí-lo para uma vida vazia na prevenção ou pode trazer uma infinidade de alegrias bem vividas.
Podemos aproveitar nosso medo, que tal?
Mas façamos com amor, por favor. Acredito que ele seja protetor contra os arrependimentos e frustrações.

"Não tenha medo, não vim para te proteger, vim para te ajudar a se proteger."

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